domingo, 29 de março de 2009

a Palavra

Levanta-se pó por onde passo
olho para cima e não vejo tecto
são papoilas de cheiro a jasmim que me abraçam
e me retornam o afecto
aquele que não tive em criança
aquele que subjaz uma força incrível
- de quem o dá.

Invento sentimentos e justificações
para o que vai aqui no meu âmago
e então?
não há nada mais que isto.
A palavra.
Aquela que me trás tanta força quanta aquela que quero
aquela que odeio, amo e venero
aquela que me está agora na cabeça
aquela que me tranca e faz com que me esqueça.
Que sou gente

O meu património sou Eu
e assim que o descobrir
não o vendo,
porque antes de o fazer
vou ser eu mesmo,
simplesmente sendo.

Guilherme

Um comentário: