quarta-feira, 31 de março de 2010

O Remanescente

Aquilo que era remanescente,
Já não o é!
Finalizar o eminente,
O fim do que é!

Aqui não já somente, jaz nada de afável.
Ou palavras, mil palavras,
Em tom amigável.
Aqui não jaz nada,
Do que imagino,
Que seja o imaginável!
Pela minha pessoa sou sucumbido.
Até despertar...e errar, e me prostituir,
Para ganhar ânimo...
... Sejamos falsos,
Que temos competências para tal.
Sejamos fúteis,
Sejamos sofríveis,
Sejamos nós,
Porque temos competências para tal!

Critiquem... critiquem,
O que remanesce.
Bocejem... bocejem,
Que meu âmago perece.
Do que era... já nada fica,
Do que é... só me prejudica.
Deixei para trás tudo o que prevalece
Embalem... embalem
Que só assim meu coração adormece...

sexta-feira, 12 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Poema ao Rapaz Cego

e quando a tua mãe já não te segurar na mão
e te tirar os obstáculos da frente como uma guerreira
e quando já não tiveres ninguém para falar a não ser
a escuridão seca
e quando o teu sorriso parecer despropositado,
àqueles que te Vêem
e quando as tuas mãos entrelaçadas uma na outra
forem o teu único caminho,
pelas apalpadelas diárias da vida.
é assim que vais lembrar todos os dias a tua vida,
todos os dias a tua mãe
e vais ter forças para continuar a sorrir?

Estarei cá para VER.
Infelizmente tu não...