sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Deus moderno

toca-me como se o teu toque fosse de um deus
toca-me a olhar o sol de frente
e queima os olhos azuis de teu verniz azulado
com que ontem pintaste as unhas frivolas de um bruxo anão
e nunca mais me olhes de frente
porque me vais queimar
e assim como sem querer até nunca mais dizer-te adeus
enterra-me a cabeça na areia molhada e vai-te embora
e diz-me porque gostaste assim tanto
de me amar...