segunda-feira, 27 de abril de 2009

No outside

Adoro pessoas que são bem mais do que aquilo que são...por isso mesmo adoro conhecer pessoas, tal e qual elas são.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Obrigado *

agradeco-te por vires á minha vida, fazer com que eu sentisse o que sinto, que não sabia que existia assim* ver o que passei de formas que nunca tinha equacionado* dar de caras comigo vendo-me em ti*confiar e entregar-me, não havendo chão* trazeres pessoas contigo que me deram sorrisos* mais mil coisas que vieram connosco e que ficam registadas cá dentro e que não vão mais sair* porque nunca perdemos nada, só somos mais ...sempre mais. nós. em paz*
Porque um texto nunca irá dizer tudo* as letras nunca chegariam...por isso é que o silêncio nos nossos olhos sempre tiveram a palavra* ...

segunda-feira, 6 de abril de 2009


"Fez, da palavra certa, arma ou ternura,
da voz, ora fez grito, ora fez canto,
juntou raios de sol à noite escura
e ondas de alegria ao mar de pranto"

Reflexo do nu


olhei o espelho que reflectia a tua imagem
e pedi-te com a mente para te despires
tu lançaste aquele olhar de soslaio que me abafa
e sorriste.
abanaste a cabeça em jeito de não
e coraste.
eu sorri.
não me queres?
perguntei eu.
tu disseste: quero...como o mar quer o sal...
então vem - disse eu
sorriste.
a tua imagem no espelho tornou-se cada vez mais nitida
e eu corei.
baixei a cabeça...
pegaste na minha testa e juntaste-me ao teu corpo.
está quente- disse
é para ti- disseste
sempre foi...
embrulhei-te no manto que são os meus braços
e fizemos amor até de madrugada...
olhei silenciosamente para o espelho em frente da cama
e vi-te deitada sobre mim...
uma foto perfeita
um leito desmedido
uma boa lembrança de algo que tinha esquecido

ama-me - disseste em jeito de pedido
olha-nos no espelho - disse eu
já me amas, não tinha percebido... - disseste...
sim – disse

1+1=3

Há quanto tempo não me vislumbras como antigamente
Há quanto tempo é antigamente…

Sente, sente que o meu coração está dormente e não te conhece como antes
Chama-me nomes.
Palavreado obsceno
Porque mais vale uma grande paixão
A um amor pequeno…


Há quanto tempo não amas
Só por amar?
Há quanto tempo não estás
Só por estar?
Há quanto tempo não sorris
Só por sorrir?
Há quanto tempo me conheces...
...não vale mentir.

Há quanto tempo somos amantes em segredo
e nada na vida real…

Há quanto tempo é quanto tempo?
Tanto tempo quanto aquele que demoramos a construir
Aquilo pelo qual queremos passar
Que o que não me mata mais
Há-de um dia me destruir.

Sentei-me um dia à tua espera.
Não vieste…tal como antigamente
Sentei-me no dia seguinte esperando-te…
Em vão…
Sentei-me todos os dias desse mês à tua espera no mesmo sítio
Onde nunca combinámos encontrar-nos
E tal como antigamente não surgiste envolta em fumo branco
Como num qualquer cinema de beira
Não me surgiu o espanto!
Surgiu-me a saudade. Sim a saudade.
Essa fruta proibida, mais serena que um céu despeitoso
Esse meu sentimento de antigamente…

Sentei-me noutro banco com a cabeça tombada para a frente
E senti uma mão na nuca
Eras tu!
Não.
Então?!
Pegaram-me na mão
E levaram-me a fazer contas de cabeça
Mergulhado em óleo a ferver!
Tão bem me faz a dor
Como o faz de conta que está a doer.

Somos mentirosos como antigamente
Não mudámos
Nem um pouco.
Perguntaram-me então ao ouvido
Quem eu esperava.
Eu respondi:
“Serenidade”

Deram-me um papel e uma caneta
Para eu a desenhar como um esboço…
Passei a mão ao de leve numa face desconhecida que sentia conhecer
E encontrei-te.

Sentei-me eu
A paixão
E o amor.
Para o almoço.

Curta metragem

Preferes a amorfa solidão
ou acenar ao mundo?
Preferes pisar o chão...descalço
ou deixar marcas por onde andaste?
Preferes andar perdido
ou deixares que te encontrem?
Preferes criar sombras da tua pessoa,
sustos, mordaças, capatazes!
Ou limpar tudo de uma vez
como fizemos em rapazes?
Deixa a tua velha roupa para sempre estendida
e segue o teu instinto,
inicia-te de novo na vida
jogando palavras como eu as sinto
ao acaso...
Não forces, não mintas, não arrastes,
não te levantes se a tua vontade é a rama seca espremida de um qualquer saco de batatas no qual estás deitado...
não olhes em demasia para puzzles sem solução...
Deita-te aqui. aconchega-te...e sonda-me o coração