Memória de Peixe
Cada vez que não penso em ti
morro um bocado
cada vez que morro um bocado
tu morres um bocado em mim...
até que porventura
irás pôr fim a esta aventura
e esquecer-te de mim.
De chocolate se fazem as gomas
de gelatina se fazem as bombocas
de tristes mensagens se fazem os finais
de silêncios cortantes se desfaz o ar rarefeito que respiras,
com a cabeça à tona... Enquanto te faço amonas
Imersa nessa tua memória de peixe?!
e meu ego recusando que eu te deixe!
Enquanto;
me deixas asfixiar na minha própria memória
e ficaremos assim...sem futuro...sem passado...sem presente
...sem história...